domingo, 26 de agosto de 2007

Chuvas à Janela



"As lágrimas não são como as chuvas
Elas brotam de uma falta
De uma perda, de uma saudade
Do que já foi, do que não volta

As chuvas há pouco correram soltas
Fortes, machucaram meu tato
Quase invadiram o meu ser
Mas jogaram-se sobre o asfalto

E, ao contrário das chuvas
Que ao sol puderam se entregar
As minhas lágrimas, coitadas
Tiveram que, nos meus olhos, secar."

(J...y)

PS: Cau, adorei suas dicas, mas resolvi aproveitá-las nas poesias que fiz depois dessa...

Um comentário:

Unknown disse...

As lágrimas secam... Sempre.

Mas o caminho que elas percorreram sempre permanece, sulcado na pele e na alma...