domingo, 22 de junho de 2008

O "quebra-cabeças"



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Conhecem aqueles quebra-cabeças gigantes, cheios de pecinhas parecidas, embora totalmente diferentes? Pois é... Tenho a "ligeira impressão" que Deus é o maior construtor deles. E solucionador também.

Destino? Não gosto muito dessa palavra, nem do seu sentido para as nossas vidas, mas tem certos momentos em que ela parece "se encaixar". E as pecinhas simplesmente parecem perder tal verbo unificador em prol da montagem maior.

É claro que vocês já devem algum dia ter montado um quebra-cabeças. É um dos meus jogos favoritos. Eu sempre fico me perguntando porque nos apegamos a algumas peças, que estão sempre em nossas mãos, enquanto procuramos em vão o local exato para encaixá-las. Os olhos percorrem tudo aquilo que já foi montado, as peças passadas... as peças que encaixaram perfeitamente para nós. Outras que já foram inclusive descartadas (alguém deve ter remexido nas caixas e misturado os jogos, para torná-los mais emocionantes). E a dúvida é: por que, com determinadas peças, a nossa relutância em descartá-las e considerá-las parte de outros jogos é às vezes infinita?

No início do jogo, é sempre mais fácil, né? Ela AINDA não encaixa, depois de algum tempo quem sabe? Mas o tempo vai passando, aquela peça lhe dá a bruta necessidade de resolução. E o descarte vai ficando cada vez mais difícil de ser aceito como solução definitiva, pois pior ainda é, ao fim da montagem, notarmos que várias lacunas ficaram para trás. Lacunas que poderiam ter sido preenchidas, não fosse a ansiedade de resolução que nós possuímos.

A divergência entre uma peça e outra é o que nos cabe. Mas a montagem final pertence ao Dono do jogo. E é quando percebo que somos pequenos demais... Na verdade, nós não jogamos. Nós tentamos articular peças que nos surgem. E elas podem desaparecer a qualquer momento.

Na errônea tentativa de encaixar uma peça à força, o sentido do joguinho se acaba. E pode inclusive estragá-lo para sempre. Às vezes falamos que a vida não é um "joguinho", depreciando-o. Mas a vida é sim um joguinho. Nós é que não temos muito controle sobre ele, como eu tenho controle do meu quebra-cabeças, e vocês das trilhas, ludos, bancos imobiliários e afins. Mas no final, resta um.



Fiquem com essa música legal, que eu ficarei "quebrando a cabeça" com a faculdade, com as pessoas, comigo mesma.

BJuss*y

Um comentário:

Antonio Sávio disse...

Obrigado pela visita e espero que volte a escrever. Gostei muito da forma que escreve e não é muito justo que pare tão cedo...rsrs