Ali em cima da cama algo me espera
Meu lençol fino
Meu travesseiro frio
Meu violão num canto
Nosso retrato.
E você me espera em sonho...
Então tudo é maciez e carinho
É música.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
O que era doce
De conversas que não começaram
Sobre assuntos que não têm fim
Ficamos assim
Mudos
Calados
Silenciosamente misturados
Água e óleo no mesmo frasco
Ou pior: abrindo a boca sobre qualquer coisinha
Disfarçando o ócio
Entre palavras básicas
Até mesmo ácidas
Descobrimos a receita de fazer azedar o doce
Como um suco de laranja que esperou demais
E teve que ser jogado fora.
Poesia encontrada hoje no meu antigo caderninho...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Em Tua Mão - Vídeo
Primeira experiência em um trabalho de vídeo, e já lá se vão dois anos... Até hoje é um dos que mais gosto de ter feito.
Trabalho final para a disciplina Oficina Básica de Fotografia e Cinema (IV Período), do curso de Arte e Mídia da UFCG.
Direção e Roteiro: Nathan Cirino
Edição e Direção de Áudio: Emerson Saraiva
Direção de Arte: Jussyanne Emidio
Direção de Fotografia: Leandro Ponciano
Produção e Still: Rebeca Oliveira
Artes Gráficas: Antenor Júnior
Elenco: Jussyanne Emidio e Ludemberg Bezerra.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Nada na noite
Aperto a mão contra o peito
Sinto melhor os nós dos teus dedos
Nós de laços apertados
Laços agora desfeitos
Nós agora distantes
Nós buscando esquecê-los.
E se aperto também os olhos na escuridão
Percebo que a mesma alta montanha
Aponta também para baixo em seu reflexo
O lago não mente em sua imensidão
O mesmo tamanho, a direção oposta
Elas se anulam, o vento aposta
Que é impossível ir de um cume ao outro...
Até o vento parou de soprar.
Jussy
Sinto melhor os nós dos teus dedos
Nós de laços apertados
Laços agora desfeitos
Nós agora distantes
Nós buscando esquecê-los.
E se aperto também os olhos na escuridão
Percebo que a mesma alta montanha
Aponta também para baixo em seu reflexo
O lago não mente em sua imensidão
O mesmo tamanho, a direção oposta
Elas se anulam, o vento aposta
Que é impossível ir de um cume ao outro...
Até o vento parou de soprar.
Jussy
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Diálogo Rodrigueano
- Você me ama?
- Claro.
- Mesmo? De verdade?
- Já disse que sim!
- Batata?
- Quente, quente, quente, quente, quente, QUEIMOU!
(risos)
- Ah, eu adorava essa brincadeira.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Mas e essa palavra agora, hã? Batata?
- Ah, sim. Vocabulário rodrigueano.
- Rodrigueoquê?
- Ano.
- Sei. E quem é esse?
- Do Rodrigo Santoro.
- Ah tá.
- Batata?
- Batata!
(Beijo. Olhar. Horizonte. Paisagem...)
- Claro.
- Mesmo? De verdade?
- Já disse que sim!
- Batata?
- Quente, quente, quente, quente, quente, QUEIMOU!
(risos)
- Ah, eu adorava essa brincadeira.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Mas e essa palavra agora, hã? Batata?
- Ah, sim. Vocabulário rodrigueano.
- Rodrigueoquê?
- Ano.
- Sei. E quem é esse?
- Do Rodrigo Santoro.
- Ah tá.
- Batata?
- Batata!
(Beijo. Olhar. Horizonte. Paisagem...)
De volta...
Hoje acordei com umas idéias, e acho que estou voltando por aqui de vez. Mesmo que poucos leiam e ninguém comente!
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